quinta-feira, 17 de maio de 2012

PROGRESSO X DEGRADAÇÃO AMBIENTAL


 PROGRESSO X DEGRADAÇÃO AMBIENTAL = CONIVENCIA?
ATÉ QUANDO:
-Vamos nos permitir errar?
-Não tomar atitudes na hora exata?
-Achar que é normal a destruição do meio ambiente?
-Acreditar que existem autoridades competentes para defender nossos direitos?
-Se conformar coma situação?
-Ver pessoas morrerem de fome?
-Não reconhecer no semelhante seu próprio irmão?
-Não lutar por melhores condições de saúde, educação, trabalho e moradia?
ATÉ QUANDO?
    A população mundial cresce assustadoramente todos os dias. Esse crescimento trás grandes conseqüências para o meio ambiente. Quais são elas?
*Para produzirmos alimentos para tanta gente é necessário que o desmatamento ocorra.  O que muita gente não sabe é que, durante toda sua vida, uma arvore, além de purificar nosso ar, absorve em suas raízes gás carbônico. Quando essa arvore é derrubada, além de não mais purificar nosso ar, passa a liberar esse gás carbônico, que por ela foi armazenado durante toda a sua existência, poluindo ainda mais.
*A poluição do solo ocorre de diversas maneiras: uso de agrotóxicos                             (DDT, inseticidas, pesticidas), muito utilizados para combater certos microorganismos e pragas, em especial na agricultura, despejo de esgotos, etc.
*Quanto maior o número de animais criados para abate, como: bovinos, suínos, caprinos e aves, maior é a quantidade de grãos a eles oferecidos como alimentação, maior é o desmatamento. Esses animais liberam gás metano, poluindo o meio ambiente, pois o gás metano é gás de efeito estufa, ou seja, quanto maior sua produção, maior a probabilidade de aumento da temperatura do Planeta.
*O lixo também gera gás metano. Quanto mais pessoas, mais lixo.
*A quantidade de água existente no Planeta é a mesma desde que o mundo é mundo. Através do ciclo hidrológico ela volta para nós. Como aumento da população, a quantidade de água por pessoa tende a diminuir, além de perder parte de sua qualidade, pois, devido à grande quantidade de poluentes a ela lançados, maior é a quantidade de substâncias químicas, a ela adicionadas, para efetuar a desinfecção.
*Hoje, vivemos em um mundo capitalista, que é um sistema econômico voltado para a produção e acumulação constante de riquezas. O importante nesse processo não é o que é bom ou justo e sim o que trará maiores lucros em curto prazo. O que importa é o TER, sem se preocupar com as conseqüências. Quanto mais pessoas, maior é o consumo de bens materiais, maior é a industrialização e também maior é a poluição. Sem contar o consumo excessivo de celulares, computadores e equipamentos eletrônicos, que ficam obsoletos em pouco tempo. A população nem sabe onde depositar esse material para descarte, chamado de E-lixo. Se você é um deles, saiba que existem empresas especializadas nesse serviço e o fazem gratuitamente. Em São Paulo, contate:
E-mail: arfmicroonline@gmail.com
Fones: 3333-2125/7594-6782
    Nesse panorama, a natureza vai pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado, modificado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia com a natureza e passa a dominá-la, dando origem ao que se chama de segunda natureza: a natureza modificada ou produzida pelo homem - como meio urbano, por exemplo, com seus rios canalizados, solos cobertos por asfalto, vegetação nativa completamente devastada, assim como a fauna original da área, etc. -, que é muito diferente da primeira natureza, a paisagem natural sem intervenção humana. 
Com essa visão, a sociedade passa a achar que tudo é permitido para que se obtenha progresso, sucesso e aumento do seu patrimônio.
    No dia 22/06, pude presenciar a autuação de órgão competente, na poda de um abacateiro, que serviu de produtor para a vizinhança, da Rua Yonne Josepha Schaedert, 268, no Parque São Rafael- SP. Fiquei extremamente feliz, pois alguém denunciou um crime ambiental. No momento, para mim, sinal de que a justiça e o bom senso ainda existem. A alegria durou pouco. Após dois dias, munida de câmera fotográfica, fui observar o que havia acontecido no local. A decepção foi grande. Não era poda, e sim, extração da arvore, para a construção de quatro sobrados. Ao entrevistar um dos moradores, o mesmo sentiu-se intimidado por visinhos, que por lá transitavam.
    Hoje, depois de mais de um mês do ocorrido, e tendo solicitado através de e-mail, justificativa do órgão competente, não obtive resposta. Vou continuar cobrando. Acredito que através da educação poderemos responder em breve os questionamentos anteriores. Vale ressaltar o agradecimento ao morador anônimo que efetuou a denúncia. O “sistema” pode não ser eficaz, mas a conscientização é a nossa esperança.
Ligia Mara Mencarelli
24/07/2011

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